Dívida do Corinthians sobe R$ 130 milhões em três meses

Dívida Alcança R$ 2,1 Bilhões

O Corinthians enfrenta um preocupante aumento de sua dívida, que saltou de R$ 1,96 bilhão para alarmantes R$ 2,1 bilhões entre dezembro de 2023 e março de 2024. Essa dívida inclui R$ 1,39 bilhão do clube e R$ 717,8 milhões relativos ao financiamento da Neo Química Arena com a Caixa Econômica Federal.

Desequilíbrio Financeiro

Apesar do superávit de R$ 10,7 milhões no primeiro trimestre de 2024, o Corinthians ficou abaixo da previsão de R$ 35,9 milhões, demonstrando um desequilíbrio entre receitas e despesas. A entrada de R$ 108 milhões com a negociação de direitos econômicos de jogadores, como Gabriel Moscardo, não foi suficiente para compensar os gastos excessivos.

Investimentos Exagerados

Os investimentos em contratações de jogadores e o pagamento de multas, como a demissão do técnico Mano Menezes, contribuíram significativamente para o aumento da dívida. Esses gastos parcelados são incluídos no cálculo total.

Fluxo de Caixa Crítico

A rescisão do contrato de patrocínio com a VaideBet, que previa o recebimento de R$ 370 milhões em três anos, agrava ainda mais os problemas de fluxo de caixa do Corinthians . A situação levou a atrasos no pagamento de salários dos funcionários.

Conclusão

O aumento da dívida do Corinthians em R$ 130 milhões em três meses demonstra uma gestão financeira irresponsável e coloca o clube em uma posição financeira crítica. Os investimentos exagerados, o desequilíbrio entre receitas e despesas e a perda de patrocínio expõem a necessidade urgente de uma reavaliação estratégica para evitar consequências ainda mais graves.