Vai de Bet e Corinthians: Uma Parceria Frustrada

O Boné de Augusto Melo: Um Símbolo de Esperança e Desconfiança

O ex-presidente do Corinthians, Augusto Melo, demonstrou seu entusiasmo pela parceria com a Vai de Bet vestindo o boné da empresa em vários eventos do clube. No entanto, sua atitude gerou suspeitas da oposição, que alegou que ele estaria recebendo compensação pela promoção da marca.

A Denúncia de Corrupção e a Rescisão

A Vai de Bet ativou uma cláusula anticorrupção para rescindir o acordo com o Corinthians após cinco meses. A denúncia envolvia o repasse de uma quantia milionária para uma empresa laranja, Neoway, supostamente pertencente a Edna Oliveira dos Santos, uma moradora de Peruíbe que recebia Bolsa Família.

A Empresa Laranja e o Pagamento Suspeito

O Corinthians pagou a comissão para a empresa Rede Social, de Alex Cassundé, apoiador de Melo na eleição. Cassundé repassou o dinheiro para a Neoway, que nega qualquer envolvimento. Edna Oliveira dos Santos afirmou nunca ter assinado nenhum documento relacionado à empresa, que recebeu mais de R$ 1 milhão em transferências via Pix.

O Papel da Oposição e a Investigação Policial

A oposição do Corinthians levantou suspeitas sobre o envolvimento de Melo na divulgação da Vai de Bet, o que foi negado pela empresa. As denúncias levaram à abertura de um inquérito na Polícia Civil, que investiga as circunstâncias da parceria.

O Acordo Milionário que Rendeu Desconfiança

O acordo entre o Corinthians e a Vai de Bet foi o maior patrocínio da história do futebol brasileiro, com valor estimado em R$ 370 milhões por três anos. No entanto, a parceria foi marcada por desconfiança e acusações de corrupção, levando à sua rescisão prematura.

Conclusão

A parceria entre o Corinthians e a Vai de Bet foi uma oportunidade perdida que deixou um legado de suspeitas e investigações. O caso serve como um alerta sobre a importância da transparência e da ética nas relações entre clubes de futebol e empresas patrocinadoras.