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Análise da Derrota do Corinthians e Perspectivas para o Futuro
Por Redação FuTimão em 06/03/2025 10:21
O Desafio Iminente: Libertadores e Campeonato Paulista
O destino do Corinthians neste primeiro semestre está suspenso entre o apito inicial do clássico contra o Santos, válido pela semifinal do Campeonato Paulista, e o apito final do confronto de volta com o Barcelona pela fase prévia da Libertadores. O revés por 3 a 0 no Equador escancarou a fragilidade de um time que, outrora, parecia trilhar um caminho de solidez e sucesso.

Declínio de Performance: Uma Análise Crítica
A estagnação da equipe, contrastante com o desempenho notável do final de 2024 e o início promissor de 2025, já era evidente nas partidas anteriores. Após a vitória por 2 a 1 sobre o Santos, em 12 de fevereiro, o Corinthians mergulhou em uma sequência de exibições aquém do esperado, atenuadas pela vitória de 2 a 0 sobre o Mirassol nas quartas de final do Paulistão. Os sinais mais alarmantes surgiram na Libertadores, com o time sofrendo para superar a Universidad Central da Venezuela.
Barcelona x Corinthians: Um Desempenho Nulo no Equador
O ponto mais baixo dessa trajetória descendente foi a atuação contra o Barcelona. O Corinthians se mostrou inoperante no Equador. A estratégia tática adotada por Ramón Díaz no primeiro tempo, com três zagueiros, neutralizou o setor ofensivo da equipe, onde reside seu maior potencial. Garro, Memphis e Yuri Alberto tiveram pouquíssimo contato com a bola. A equipe não conseguiu sequer uma finalização durante todo o primeiro tempo.
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Mudanças Táticas e Erros Individuais
No segundo tempo, com o placar adverso de 1 a 0, o treinador promoveu uma alteração acertada, desfazendo o esquema com três zagueiros e introduzindo Carrillo (no lugar de João Pedro Tchoca) para fortalecer o meio-campo. Contudo, a substituição posterior de Garro por Romero, alterando o esquema para um 4-3-3, fragilizou novamente o centro da equipe.
Ademais, o Corinthians incorreu em uma série de erros individuais, como o pênalti cometido por Tchoca no final do primeiro tempo, resultado de uma combinação de lentidão e imprecisão. Mas não se limitou a isso. Gustavo Henrique marcou um gol contra ? posteriormente anulado por impedimento ?, Memphis desperdiçou uma oportunidade clara, a troca de passes foi ineficiente e a marcação esteve constantemente atrasada. O Timão se mostrou passivo, permitindo que o adversário ditasse o ritmo do jogo.
A Qualidade do Adversário e a Busca pela Virada
A disparidade entre os jogos contra a Universidad Central e a partida contra o Barcelona reside na qualidade do oponente, e não em uma mudança intrínseca no Corinthians . A equipe equatoriana demonstra qualidade, desenvolve jogadas com fluidez e se movimenta de forma organizada. Não é coincidência que esteja invicta há 15 jogos.
A Esperança na Torcida e no Clássico contra o Santos
Diante desse cenário, somente um feito extraordinário pode garantir ao Corinthians uma vaga na fase de grupos da Libertadores. A torcida, que tem demonstrado uma fidelidade notável ao comparecer em massa aos jogos em Itaquera (25 partidas consecutivas com mais de 40 mil pessoas), certamente lotará o estádio e apoiará a equipe incondicionalmente. A atmosfera de final, criada pelo apoio da torcida, pode ser o fator determinante para impulsionar a equipe.
Além da Libertadores, o Corinthians tem pela frente o clássico contra o Santos, justamente o adversário da lembrança mais recente de uma atuação convincente do Timão. Contudo, o time da baixada santista vive um momento oposto ao do Corinthians , acumulando quatro vitórias consecutivas e com Neymar demonstrando um rendimento crescente e se tornando um jogador decisivo.
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