Análise Detalhada do Desempenho do Corinthians Contra a UCV

Desempenho Individual em Foco: Corinthians vs. Universidad Central

O confronto entre Corinthians e Universidad Central (UCV) pela Taça Conmebol Libertadores 2025, revelou atuações individuais que merecem uma análise aprofundada. A partida, que terminou em empate, expôs tanto as fragilidades quanto os poucos brilhos em meio a um desempenho coletivo questionável do time brasileiro.

Defesa Alvinegra: Entre Destaques e Falhas Cruciais

Na meta, Hugo Souza foi o destaque, efetuando três defesas importantes nos únicos chutes a gol da UCV. Sua atuação, avaliada com nota 6.5 tanto pela redação quanto pelo público, quase garantiu a vitória ao defender um cabeceio de Zapata, porém, o rebote resultou no gol adversário. Matheuzinho, na lateral direita, recebeu a mesma nota (6.0), destacando-se no apoio ao ataque e oferecendo opções pelo lado direito, mas apresentando deficiências defensivas que foram exploradas pelo time venezuelano.

A dupla de zaga, formada por André Ramalho e João Pedro, obteve avaliação similar (6.0). Ramalho mostrou segurança nos lances aéreos e qualidade na saída de bola. João Pedro , por sua vez, demonstrou firmeza nos duelos com os atacantes, mas teve o infortúnio de marcar um gol contra, sem tempo para evitar o desvio após a defesa de Hugo Souza . Hugo, na lateral esquerda, teve uma atuação abaixo do esperado, com nota 4.5, sendo criticado pela pouca contribuição ofensiva e pela insegurança defensiva, falhando na marcação no lance que originou o gol da UCV.

Meio-Campo: Oscilação e Falta de Criatividade

O meio-campo corintiano apresentou um desempenho irregular. Raniele, que atuou por apenas 17 minutos antes de se lesionar, não recebeu avaliação. Breno Bidon (5.0) mostrou qualidade com a bola nos pés, mas pecou na marcação e na cobertura dos laterais. José Martínez (5.5) teve bons momentos no primeiro tempo, mas caiu de rendimento na etapa final, deixando espaços no setor.

Carrillo (6.5) foi um dos poucos destaques, conectando o meio ao ataque, movimentando a bola e marcando um gol após passe de Memphis. Alex Santana (5.5), que entrou no segundo tempo, não conseguiu impulsionar o ataque corintiano. Garro (5.0), apesar de ter mais espaço do que o habitual, não conseguiu criar jogadas de perigo, prendendo muito a bola e pecando nos passes em profundidade. Igor Coronado (5.0), incumbido de dar criatividade ao time, não conseguiu mudar o panorama da partida, demonstrando falta de intensidade.

Ataque Sem Brilho: Oportunidades Perdidas e Pouca Efetividade

No ataque, Memphis Depay (5.5) deu a assistência para o gol de Carrillo, mas não conseguiu se destacar diante da fragilidade do adversário, aparentando ainda não estar em sua melhor forma física. Talles Magno (6.0) buscou o jogo e arriscou jogadas individuais. Yuri Alberto (5.0), apesar da movimentação constante e da criação de oportunidades, perdeu duas chances claras, uma em cada tempo. Ángel Romero (5.5) demonstrou vontade, mas errou passes cruciais que abortaram ataques promissores.

Avaliação do Comando Técnico: Estratégias Ineficazes

O técnico Ramón Díaz recebeu uma nota 4.5. A atuação coletiva do Corinthians foi considerada muito fraca, com falta de criatividade, baixa intensidade e erros individuais que culminaram no empate. As alterações promovidas pelo treinador não surtiram o efeito desejado, evidenciando a falta de alternativas diante de uma estratégia inicial falha. "Coletivamente, o Corinthians fez uma partida muito ruim na Venezuela. O time não teve criatividade, jogou em baixíssima intensidade e empilhou falhas individuais até sofrer o empate no segundo tempo. O técnico do Timão mexeu, mas não conseguiu demonstrar alternativas em um momento que a estratégia inicial se mostrou falha."