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CBF sob fogo: Corinthians questiona restrições arbitrárias no Brasileirão Feminino

Por Redação FuTimão em 29/08/2024 21:43

Corinthians x CBF: Disputa pelos Estádios

O Corinthians Feminino enfrenta resistência da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) em sua escolha de estádio para as semifinais do Brasileirão. O técnico Lucas Piccinato expressou sua insatisfação com as restrições impostas pela confederação.

A Preferência do Corinthians

O Corinthians almejava sediar os jogos em sua casa, a Neo Química Arena, ou na Fazendinha. No entanto, a CBF estabeleceu um requisito de capacidade mínima de 10 mil lugares para estádios de mata-mata.

"Queríamos a Neo Química ou a Fazendinha, mas são questões que não temos poder", disse Piccinato. "A Neo Química tem o jogo da NFL e não vai permitir, e a Fazendinha a CBF colocou uma regra de que todos os estádios de mata-mata precisam ter 10 mil (lugares)."

Críticas às Restrições

Piccinato criticou veementemente a decisão da CBF, argumentando que ela é "um completo absurdo". Ele questionou a lógica de realizar jogos em horários de baixa audiência em estádios que provavelmente estarão vazios.

"Colocar jogos às 15h30 em estádios que provavelmente vão estar muito vazios. Por isso, não pode nem a Fazendinha, pelos 10 mil, e nem a Neo Química Arena", disse ele.

Alternativa Insatisfatória

Devido às restrições da CBF, o Corinthians provavelmente terá que utilizar o Canindé para as semifinais. No entanto, Piccinato expressou reservas sobre o estádio, citando seu gramado inadequado.

"O gramado do Canindé tem atendido. Não é o ideal, mas é o que temos para a semifinal. Vamos nos preparar para duas grandes partidas, tanto dentro, quanto fora de casa", concluiu o técnico.

Implicações para o Futebol Feminino

A disputa entre o Corinthians e a CBF levanta preocupações sobre o apoio ao futebol feminino no Brasil. As restrições impostas pela confederação podem impedir o crescimento e o desenvolvimento da modalidade.

Fica claro que a CBF precisa reconsiderar suas políticas e trabalhar com os clubes para criar um ambiente mais favorável ao futebol feminino. Só assim o Brasil poderá alcançar seu pleno potencial na modalidade.

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