Investigações Revelam Repasses Suspeitos em Patrocínio do Corinthians

Celular Apreendido e Sigilo Quebrado

Em meio às investigações sobre o contrato de patrocínio entre o Corinthians e a casa de apostas Vai de Bet, o empresário Alex Cassundé, intermediário do acordo, entregou seu celular à polícia. O juiz Guilherme Eduardo Martins Kellner autorizou a apreensão do aparelho e a quebra do sigilo dos dados virtuais de Cassundé.

Prints Inconclusivos e Admissão de Repasses

Prints de conversas que circularam na internet envolvendo Cassundé ainda não foram confirmados pela Justiça. As imagens supostamente mostram um dirigente do Corinthians orientando o intermediário a repassar valores para a Neoway, uma empresa apontada como "fria" pela Polícia Civil. Cassundé admitiu ao Corinthians e à Vai de Bet ter feito repasses à Neoway Soluções Integradas.

Contrato Confidencial e Alegação de Prestação de Serviços

Em uma contranotificação, a Rede Social Media Design, empresa de Cassundé, afirmou ter um contrato confidencial de prestação de serviços com a Neoway. Os repasses, segundo a empresa, seriam pagamentos referentes a esse acordo. O advogado Cláudio Salgado, que representa Cassundé, negou-se a fornecer uma cópia do contrato, alegando cláusula de confidencialidade.

Negação de Implementação de Software

Apesar de admitir os repasses, a carta afirma que Cassundé contratou a Neoway para implementar softwares de telemedicina em um cliente. No entanto, a empresa se nega a enviar uma cópia do contrato, alegando que ele está protegido por cláusula de confidencialidade.

Investigações em Curso

As investigações sobre o contrato de patrocínio entre o Corinthians e a Vai de Bet continuam em andamento. A apreensão do celular de Cassundé e a quebra do sigilo de seus dados virtuais visam esclarecer as suspeitas de repasses suspeitos envolvendo a empresa Neoway.