Legado Imortal: Rastreando os Heróis do Mundial de 2012 do Corinthians

O Legado de Tite e a Conquista Histórica

O Corinthians marcou seu nome na história do futebol ao triunfar sobre o Chelsea no Japão, em 16 de dezembro de 2012, erguendo a taça do Mundial de Clubes. Sob o comando de Tite, a equipe alcançou o ápice, sendo o último clube não europeu a conquistar o torneio da FIFA. Desde então, apenas times do Velho Continente sagraram-se campeões, solidificando ainda mais a importância daquele feito corintiano. O técnico Tite, após deixar o comando da seleção brasileira em 2022, e uma passagem pelo flamengo, encontra-se atualmente sem clube, mas seu legado é inegável.

Os Heróis de 2012: Onde Estão Agora?

Doze anos se passaram desde aquela vitória épica, e o destino dos jogadores que protagonizaram aquele momento de glória tomou diversos rumos. Vamos analisar por onde andam os heróis daquela conquista.

Goleiro e Defesa: A Muralha Alvinegra

Cássio: O ídolo corintiano, após 12 temporadas defendendo o gol alvinegro, encerrou seu ciclo em maio deste ano. Aos 37 anos, o goleiro rescindiu seu contrato e transferiu-se para o Cruzeiro, buscando novos desafios em sua carreira.

Alessandro: O ex-lateral-direito, que pendurou as chuteiras em 2013, desempenhou a função de gerente de futebol do clube entre 2021 e 2023, durante a gestão de Duilio Monteiro Alves. Sua passagem pelo cargo administrativo se encerrou no final do ano passado.

Chicão: O ex-zagueiro, que também jogou pelo Flamengo, Bahia e no futebol indiano após sua saída do Corinthians , aposentou-se em 2016. Atualmente, ele exerce o cargo de coordenador de integração da base com o profissional.

A Saga dos Defensores Campeões

Paulo André: Após uma passagem pelo futebol chinês, o ex-defensor retornou ao Brasil para atuar no Cruzeiro e no Athletico-PR, onde encerrou sua carreira em 2019. Ele trabalhou como diretor interino no clube mineiro, ao lado de Ronaldo, mas deixou o cargo após a venda da SAF.

Fábio Santos: O lateral-esquerdo deixou o Corinthians em 2015, mas retornou em 2020 para se aposentar no final do ano passado. Hoje, ele atua como comentarista esportivo na ESPN, compartilhando sua experiência nos gramados.

Meio-Campo e Ataque: A Força do Time

Ralf: Aos 40 anos, o volante segue em atividade e defende as cores do Vila Nova. Ele disputou 28 jogos da Série B neste ano. Sua saída definitiva do Corinthians ocorreu em 2020, e desde então, ele também passou por Cianorte e Avaí.

Danilo: O ex-meia permaneceu no Corinthians até 2018, transferindo-se para o Vila Nova no ano seguinte, onde encerrou sua carreira. Em 2021, retornou ao Corinthians como treinador da base, conquistando a Copinha deste ano antes de ser demitido em junho. Atualmente, está sem clube.

O Caminho dos Craques Após o Mundial

Paulinho: Após o Mundial, o meio-campista trilhou uma jornada internacional, atuando no Tottenham, no futebol chinês, no Barcelona e na Arábia Saudita, antes de retornar ao Corinthians em 2022. Ele se despediu do clube em meados deste ano e está prestes a se aposentar dos gramados aos 35 anos. Recentemente, foi anunciado como coordenador técnico do Mirassol, marcando uma nova fase em sua carreira.

Jorge Henrique: Aos 42 anos, o atacante segue na ativa. Após um período sem clube, ele assinou com o Piauí, da segunda divisão estadual, em agosto deste ano. Sua trajetória após deixar o Corinthians em 2013 incluiu passagens por Inter, Vasco, Figueirense, Náutico, Brasiliense, Camboriú, Democrata-SL e North EC, além de uma incursão no futebol de 7.

Paolo Guerrero: O centroavante peruano, aos 40 anos, continua em plena forma, defendendo sua seleção e atualmente joga no Alianza Lima. Após sua saída do Corinthians , ele passou por Flamengo, Inter, Avaí, Racing e LDU.

Emerson Sheik: O atacante foi emprestado ao Botafogo em 2014 e, posteriormente, defendeu Flamengo e Ponte Preta, antes de retornar ao Corinthians em 2018, onde encerrou sua carreira. Atualmente, ele é comentarista do Arena SBT.

A trajetória desses jogadores, que juntos conquistaram o mundo, continua a inspirar e a mostrar que o futebol é muito mais do que um esporte, é uma história de paixão, superação e legados imortais.